Lá vai o meu amor, dentro do barquinho. Os ventos estão de mal comigo e sopram para o meu lado oposto só de pirraça. Ora, o que te fiz eu, vento? Para ser tão impetuoso e desordeiro dessa forma. Quando aparece, te louvo e agradeço por ter vindo. Sabes bem o quanto te quero com carinho e você me prega uma peça dessa?
Tenha piedade de mim. Não me contento com um coração que apenas bate; preciso dele pulsante, acelerado! Preciso da paixão ativa, o sangue correndo com força nas veias capaz de fazê-las arder.