quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

O dito não está e o feito não foi. De minha parte, tens a cavidade mais secreta, profunda e desconhecida. Quer conhecer? As perguntas já não serão feitas; as respostas não remanescentes, não nascentes. Repara só, juntinho, como o "não" quer virar estrela dessa porra toda! Quem é você, Mr. "Não" pra se nomear o ditador de todas as cantigas calorosas? Vá pro seu cochilo e que tombe da barragem, afogando-se, sem dar mais palpites. Quem quer ditar, que dite o ditado dizente consciente pra longe da minha gente. Minha gente é calorosa! Meu povo não teme o samba nem os dias de chuva e se chover, todos caem nessa alforria alegórica-imaginária, sem indagar que sejam lágrimas das nuvens que São Pedro derrama. A única coisa que se transborda é a espuma da cerveja com colarinho bem demarcado, escolhido, esculpido. Vem como alívio para os lábios que nunca te beijaram, mas carrega os perturbadores e extasiantes sonhos como álibes, dando-os a liberdade que desejam para permanecerem, reinventarem-se e acalorar as noites confusas de Brasília, longe de sua proximidade. Caetano canta "Gayana" em mim, você mantém-se introjetada aqui, até quando Vinicius deixar que tu mores, habites, vivas. Três vivas à ti e ao que tem despertado em mim; tão de longe, tão do alto, do palco, aqui.