sábado, 31 de outubro de 2015

Certo dia me disseram que eu me enfeitar toda por fora não me faria encontrar as respostas para minhas indagações. Quando dei ouvido e deixei meu constante questionamento tomando um chá distraidamente, minha vista deixou de ser nublada e o sol apareceu, um clarão com as respostas nas nuvens não mais carregadas. Com a chegada ensolarada do céu aberto, exprimiu-se de mim, em réplica ao Sol, uma luz que não tinha cor; só luz.
Ai leão, você anda me fazendo um bem tão grandesco que eu nem me preocupo fazer certo ou errado; eu faço. A confiança jamais reconhecida, o ego em penitência, massacrado por minha boa conduta virginiana, anda dando o ar da graça. Ontem até me admirei: consegui achar bonita aquela ali refletida! Nunca diria isso, mas passei em frente ao espelho e ali fiquei, não conseguia tirar os olhos de mim; acho que me apaixonei. Me reconhecer assim, de fora pra dentro, tem sido uma aventura que filme com Steven Seagal nenhum combate.
Eu apaixonada funciono tão bem. Até quando levo uma rasteira que me tira a eira, consigo cair em rolinho e ficar de pé de novo, mas aproveito a passagem lá por baixo que também me faz bem. Sobretudo, eu apaixonada por alguém que admiro tão genuinamente que me faz tão eu, tão eu em descoberta e transitando de lá pra cá e ser meu combustível para tal, sem nem saber.
Te olho e te pertenço.

Nenhum comentário:

Postar um comentário